Conhecido o resultado do exame realizado pelo IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo, que atestou tratar-se de ossada animal os fragmentos de ossos encontrados pela polícia, no local indicado por possíveis seqüestradores de Ivandel Godinho Júnior, a família do jornalista continua em busca de uma resposta para o caso.
A família Godinho classificou como precipitada e leviana a divulgação de informações, por parte de autoridades policiais, sobre o caso do seqüestro do jornalista, sem que houvesse provas conclusivas sobre a suposta morte de Ivandel.
A família expôs sua indignação em uma nota, na qual lamenta o impacto que as notícias divulgadas nas últimas semanas causaram em amigos e familiares. “Como atestaram os exames, não há nenhum fundamento em toda esta história. Foi uma exposição excessiva, muito dolorosa, um sofrimento desnecessário. O que restou foi a constatação da ação inadequada das autoridades diante de uma mera confissão de três suspeitos. Estão há semanas em poder da polícia e não se provou nada. Se estes suspeitos têm algo mais a dizer, esperamos que haja discernimento de levar ao conhecimento público apenas fatos comprovados. Até agora, não temos nada de novo na história”, afirmou a família.
A nota termina afirmando que “para nós, Ivandel Júnior continua vivo, até que se prove o contrário. O status do caso é o mesmo: estamos em busca de Ivandel. Acreditamos que ele está recolhido em uma instituição hospitalar do interior do Estado de São Paulo ou Minas Gerais. Diversas denúncias anônimas nos levam a acreditar nesta hipótese. O caso segue em aberto. Vamos chegar ao Ivandel.”