Apesar da forte chuva que castiga a cidade de São Paulo, os jornalistas da Capital discutem, na noite de hoje (11/01), os rumos da campanha salarial. Os colegas vão deliberar a respeito da proposta feita pelos jornais e revistas da Capital e sobre a continuidade das negociações com as empresas de Rádio e TV. A assembléia extraordinária está confirmada para às 20h30, na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Os jornais e revistas da Capital apresentaram uma mudança milimétrica na proposta anterior: aumentaram de 5,8% para 6% o índice de reajuste. A linha de corte salarial também mudou de R$ 5.800,00 para R$ 6.000,00. Isso ocorreu depois que os jornalistas definiram, em assembléia, reduzir de 15% para 11,75% a reivindicação de reajuste salarial.
Dissídio
Em relação ao segmento de Rádio e TV, o Sindicato deverá entrar na Justiça do Trabalho com o pedido de dissídio. Com a iniciativa, os diretores do Sindicato dos Jornalistas pretendem garantir a data-base em 1º de dezembro e continuar o processo de negociações com os patrões, reivindicando melhoria em relação à última proposta salarial.
Os proprietários de Rádio e TV estão jogando pesado e sequer assinaram a manutenção da data-base. O Sindicato dos Jornalistas afirmou que "se vê obrigado a entrar com pedido de dissídio, para assegurar que a data-base continue sendo em 1º de dezembro". No entanto, a disposição do Sindicato é continuar com as negociações e está agendando uma nova rodada com o patronato para a próxima sexta-feira, 14/01, às 14h30.
O Sindicato fica na Rua Rego Freitas, 530, sobreloja, São Paulo (SP), próximo à estação República do Metrô.