A análise dos “currículos” dos jornalistas franceses, Chesnot Christian e Georges Malbrunot, pesou na libertação dos dois. Eles são muito conhecidos no mundo árabe, principalmente na Palestina e na Jordânia. Chesnot Christian escreveu um livro sobre a crise palestina sob a ocupação de Israel e Georges Malbrunot cobre o Oriente Médio há anos.
Segundo a rede Al-Jazira, O Exército Islâmico no Iraque afirmou que os dois jornalistas franceses foram libertados por quatro motivos: “porque ficou provado que não espionavam para as forças norte-americanas; em resposta aos apelos de instituições e líderes islâmicos; na posição do governo francês para com o Iraque e pelo carinho dos dois jornalistas pela causa palestina”.
Os dois jornalistas, seqüestrados em 20 de agosto último, foram encaminhados para a embaixada da França, em Bagdá, e devem chegar a Paris na quarta-feira (22/12). Os dois apresentam boas condições de saúde, segundo as agências internacionais.
Pressão internacional e apelos pela libertação dos jornalistas não faltaram. Inúmeras autoridades e líderes religiosos pediram a libertação dos jornalistas. Apelos foram feitos pelo ex-líder da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, e até pelo Papa.