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02/12/2004
Anunciantes também são responsáveis pela baixaria na TV
 

O coordenador da campanha "Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania", deputado Orlando Fantazzini (PT-SP), esteve reunido, na manhã de hoje (02/12), na Câmara dos Deputados, com representantes de grandes anunciantes, membros da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e do Ministério Público. A intenção do encontro foi conscientizar os anunciantes de que eles são tão responsáveis pela baixa qualidade dos programas exibidos na TV quanto quem os produz.

A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Ela Wiecko de Castilho, disse que o Ministério Público (MP) elegeu o problema da qualidade da programação televisiva como uma prioridade. Por isso, foi formado um grupo de trabalho para coordenar a ação dos procuradores. A primeira iniciativa desse grupo foi reunir-se com representantes das redes de TV. No entanto, ela informou que todas as três propostas feitas pelos procuradores foram rechaçadas de imediato pelas emissoras.

Nova lista da Campanha trará nome de anunciantes

O coordenador da campanha avisou que o próximo ranking da Campanha será divulgado em janeiro de 2005. Desta vez, a lista trará, além dos piores programas, o nome das empresas que anunciam nos respectivos horários.

O deputado Fantazzini explicou que a iniciativa dessa campanha surgiu como instrumento para dialogar com as redes de TV. O parlamentar disse que, quando cobra das emissoras uma mudança na programação televisiva, recebe a mesma resposta: damos ao povo o que o povo gosta. Fantazzini reclamou ainda que, quando se esgota o diálogo com as emissoras, elas acusam a Campanha de tentar censurá-las.

Publicidade veiculada em programas que contenham cenas de sexo e violência vende menos. Essa é a conclusão de uma pesquisa realizada no estado norte-americano de Iowa, apresentada aos anunciantes pelo parlamentar. O estudo aponta que os anúncios veiculados em um programa "quente" - com cenas de sexo e violência - são memorizados por apenas 34% do público. Em compensação, os pesquisadores constataram que, em um programa de conteúdo neutro, esse índice de memorização sobe para 67%.

"A capacidade dos anunciantes em contribuir para uma programação televisiva baseada nos princípios da dignidade humana, no respeito aos direitos humanos e promoção dos valores culturais do povo brasileiro é decisiva. Daí nosso desejo de promover um encontro para iniciar o diálogo", explicou Fantazzini.

Fonte: Agência Câmara

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