A organização Repórteres Sem Fronteiras condenou o assassinato da jornalista da TV iraquiana, Likaa Abdel-Razak, ocorrida ontem (27/10) em Bagdá. Ela estava em um táxi, acompanhada de um amigo e de um intérprete, quando foi morta. "A execução visa intimidar toda a imprensa. As autoridades precisam realizar uma investigação rápida e completa para identificar os responsáveis e impedir que este tipo de tragédia continue", afirmou a organização de defesa dos jornalistas.
A RSF reiterou o princípio que os "jornalistas são os observadores neutros, cujo trabalho deve ser protegido e respeitado a fim de assegurar de que o relato da notícia seja tão livre e completo quanto possível".
Likaa Abdel-Razak estava em um táxi com um amigo e um intérprete quando foram atacados e alvejados por um atirador. Abdel-Razak, o intérprete e o motorista do táxi morreram na hora. O amigo da jornalista foi ferido, mas sobreviveu. O autor dos disparos não foi identificado.
Com a morte de Likaa Abdel-Razak, sobe para 45 o número de jornalistas mortos desde o início do conflito no Iraque.