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24/10/2004
Mídia ou cabo eleitoral?
 

A eleição municipal na cidade de São Paulo está colocando a imparcialidade da mídia paulistana em xeque. Estaria a mídia fazendo o papel de cabo eleitoral? A candidata Marta Suplicy do PT afirma que sim e que está sendo vítima de perseguição da mídia e chegou a chorar, ontem (23/10), ao abordar o assunto durante evento com idosos na Vila Prudente (zona leste de SP).

A queixa da candidata ganha respaldo do estudo elaborado pelo Observatório Brasileiro de Mídia que está fazendo o acompanhamento da cobertura da mídia paulistana na eleição municipal. Para o Observatório, os dois candidatos à Prefeitura da terceira maior cidade do mundo estariam sim tendo tratamento desigual por parte da mídia.

Segundo a pesquisa realizada, pelo Observatório, no primeiro turno das eleições na Capital paulista, só um "concorrente" foi mais atacado na mídia do que a "candidata" à reeleição Marta Suplicy (PT): a própria  "prefeita" Marta Suplicy.

O Observatório de Mídia, ligado à Universidade de São Paulo, constatou o tratamento desigual dado pela mídia, privilegiando o candidato tucano, José Serra, com matérias majoritariamente positivas.

O Observatório Brasileiro da Mídia analisou as coberturas dos cinco principais diários paulistas - Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, Diário de S. Paulo, Agora e Jornal da Tarde. No primeiro turno, a "prefeita Marta" obteve 80% de referências negativas. Em segundo lugar, apareceu a "candidata Marta", com 76% de matérias desfavoráveis.
 
O Ombudsman da Folha de S.Paulo, Marcelo Beraba, afirmou recentemente em encontro que analisou a cobertura da mídia paulista da eleição municipal, como a pior dos últimos anos. Ele não soube explicar a razão, mas disse que "pode ser culpa dos cortes que houve nas redações recentemente ou da personalidade das figuras políticas envolvidas no processo".

"O relatório fala por si só", resumiu o presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoino. "Chega a ser absurdo", afirmou. "A liberdade de imprensa não se confunde em transformar os veículos de imprensa em cabos eleitorais. Tanto a Folha quanto o Estado de S. Paulo e boa parte da grande imprensa diária escrita em São Paulo se transformaram em instrumentos de combate ao PT e a Marta Suplicy", acusou o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh ao Portal do PT. Ele afirmou ainda que "isso desqualifica a própria imprensa. Esse comportamento não é de informação, mas de desinformação".

A análise do segundo turno feita pelo Observatório, mostra que a situação melhorou um pouco, mas continua desigual. Veja o resultado da pesquisa em www.observatoriodemidia.org.br/obm/reportagem.asp?id=7

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