Os dois jornalistas franceses Christian Chesnot e Georges Malbrunot, seqüestrados em 20 de agosto, no Iraque, podem ter sido libertados e até já estariam cobrindo batalhas e ataques pelo país. Pelo é o que afirma um comunicado atribuído ao "Exército islâmico no Iraque". Segundo a mensagem, os jornalistas estariam exercendo as suas funções em virtude de um acordo com o Exército islâmico.
Yasser Serri, diretor do Observatório islâmico baseado em Londres, afirmou ter recebido por e-mail, a mensagem atribuída ao Exército islâmico no Iraque e cujos autores afirmam que "em virtude do acordo, os dois jornalistas aceitaram de boa vontade e sem pressão a cobrir as batalhas e os ataques (efetuados pela resistência) e filma-los em proveito do Exército islâmico durante um período determinado que será revelado apenas após a publicação de um testemunho, sobre a realidade da resistência heróica iraquiana".
Segundo o jornal francês "Le Figaro", Serri teria afirmado entretanto, que não poderia assegurar com certeza absoluta que o comunicado era mesmo dos seqüestradores dos franceses. O ministro do Interior da França, Domínica de Villepin, também, declarou para o diário que não estava "em condições de confirmar" a autenticidade do comunicado.