O último correspondente estrangeiro na Eritréia deixou o páis na quinta-feira passada (09/09), depois que o governo o expulsou. O jornalista trabalhava para a BBC e a Reuters. As autoridades não deram nenhum motivo para a sua expulsão.
O jornalista simplesmente foi chamado ao Ministério da Informação e comunicado que seu visto de permanência no país tinha sido revogado. O país tem a prática de acusar os correspondentes estrangeiros de serem espiões.
Há três anos o país proibiu a existência de veículos independentes e prendeu jornalistas. Atualmente 17 estão presos na Eritréia. O Comitê de Preoteção aos Jornalistas classificou o país africano como um dos dez piores do mundo para o exercício da profissão de jornalista. O país, segundo um relatório da Anistia Internacional pratica abusos contra os direitos humanos, entre eles a tortura.