O Ministro francês do Exterior, Michel Barnier, anunciou há pouco, em Amã, na Jordânia, que os jornalistas franceses não serão mantidos reféns por mais muito tempo. O editor do jornal Le Figaro, Jean de Belot, afirmou que os terroristas que mantinham como reféns os repórteres Christian Chesnot e Georges Malbrunot os entregaram para um grupo de oposição muçulmano sunita no Iraque, que é favorável à libertação dos franceses. "É algo extremamente positivo", avaliou Belor à Rádio France-Info.
O ministro do Exterior garantiu que os dois jornalistas "estão vivos, em boas condições de saúde e estão sendo bem tratados". Ao que tudo indica, o grupo "Exército Islâmico no Iraque" não resistiu à pressão exercida pelo mundo árabe. A entrega dos reféns a outro grupo, pode fazer parte de uma operação de libertação dos jornalistas. O mundo aguarda angustiado o desfecho do caso, que se espera tenha um final feliz.
Renaud Donnedieu, ministro francês da Cultura e Comunicação, também garantiu que os jornalistas Christian Chesnot y Georges Malbrunot "não estão mais nas mãos dos seqüestradores, nas quais se encontravam", mas esclareceu que isto não significava que já tenham sido libertados.
Pressão internacional e apelos pela libertação dos jornalistas não faltaram. Inúmeras autoridades e líderes religiosos pediram a libertação dos jornalistas. Apelos foram feitos pelo líder da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, e até pelo Papa.