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01/09/2004
Mundo árabe pressiona pela libertação dos jornalistas
 

Um grande número de líderes proeminentes do mundo árabe está pressionando para que os dois jornalistas franceses, seqüestrados no Iraque e ameaçados de execução, sejam libertados.

O seqüestro dos jornalistas está sendo visto como um ultraje por líderes e intelectuais árabes e muçulmanos. Eles afirmam que o incidente prejudicará os interesses árabes e servirá de combustível para o anti-islamismo.

Shaikh Yusuf al-Qaradawi, uma referência muçulmana,  apelou pela libertação dos reféns. "Este ato é inaceitável e inadmissível na luz do Sharia. Eu apelo e incito aqueles que seqüestraram os dois jornalistas franceses para os libertar imediatamente", disse Qaradawi, ontem, na Tv Al-Jazeera. Qaradawi ecoou os sentimentos do mundo árabe quando ressaltou que a França havia rejeitado a invasão e a ocupação anglo-americana do Iraque e se recusado a enviar tropas ao país árabe ocupado.

A Liga Árabe chamou o seqüestro de  "um ato do terror". O secretário geral da organização, Amr Musa, incitou " a todos para resolver o mais cedo possível esta questão, evitando todas as conseqüências não desejadas".

O presidente francês, Jacques Chirac, afirmou que está sendo feito todo o possível para libertar os dois jornalistas e enviou o ministro do Exterior, Michel Barnier, para o Oriente Médio. Barnier tem realizado uma série de reuniões com líderes árabes, em um esforço para libertar os jornalistas franceses.

"Nós acreditamos que o seqüestro dos jornalistas é totalmente incompatível com os sublimes ensinamentos do Islã e podem somente prejudicar as relações tradicionalmente boas e amigáveis entre França e o mundo árabe", pronunciou-se a União dos Jornalistas Palestinos.

A entidade que representa os jornalistas palestinos acusou os Estados Unidos e seu exército de ocupação de serem os "responsáveis por promover uma atmosfera de anarquia e caos no Iraque" que torna "estes atos repugnantes inevitáveis". Os jornalistas palestinos lembraram, durante sua manifestação, das mortes de dois jornalistas árabes, ocorrida meses atrás, nas mãos de tropas dos Estados Unidos no Iraque: Mazen Daana e Tareq Ayyoub, ambos palestinos.

Um pronunciamento pela liberação dos reféns, também foi feito pelo grupo Hamas. O porta-voz do grupo em Gaza, Sami Abu Zuhri, também defendeu a imediata libertação dos reféns.

Um outro pronunciamento significativo foi dado pelo chefe do oficialmente proibido, porém influente braço armado islâmico, Muhammad Akef. Ele pediu a libertação dos reféns e afirmou que o seqüestro é incompatível com os ensinamentos do Islã.

A pressão pela libertação dos reféns é muito forte no mundo árabe e espera-se que dê resultado. O caso pode ter um desfecho a qualquer momento, pois o ultimato de 24 horas dado pelos seqüestradores - que querem o fim da lei francesa que proíbe o uso de símbolos religiosos nas escolas, entre eles o véu islâmico - está chegando ao fim.

Fonte: Al-Jazeera

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