Micah Garen e seu tradutor Amir Doshe, seqüestrados em 14 de agosto de 2004 por um grupo de combatentes iraquianos, em Nasiriya (ao sul do Iraque), foram libertados ontem.
"Estamos profundamente aliviados ao saber da libertação de Micah Garen, e agradecemos a todas as pessoas que interviram em seu favor, entre elas o líder Moqtad al-Sadr", declarou a organização Repórteres Sem Fronteiras. O papel do líder rebelde foi decisivo para a libertação do jornalista, informaram agências internacionais.
No momento em que foi capturado, Micah Garen realizava um documentário sobre a história cultural e a preservação dos lugares arqueológicos, nas zonas de conflito. Trabalhava para sua própria empresa, que é especializada em reportagens que são veiculadas nos grandes veículos de comunicação norte-americanos.
Continuam desaparecidos, no Iraque, dois jornalistas franceses e um italiano, são eles: Christian Chesnot, da Rádio France Internationale (RFI); Georges Malbrunot, do diário “Le Figaro” e Enzo Baldoni, do semanário italiano “Diário”. Teme-se que eles também tenham sido seqüestrados, mas não existem notícias que confirmem a suspeita.