Foram "barrigas". O jornal New Yok Times reconheceu que errou. O jornal fez uma mea-culpa ao reconhecer que sua cobertura sobre o suposto arsenal iraquiano se baseou em fontes de duvidosa credibilidade e que suas reportagens estão recheadas de "barrigas". Em uma carta carregada de autocrítica publicada em sua editoria de Internacional, na semana passada, o jornal afirma que algumas de suas informações que há alguns meses "eram controvertidas", hoje "parecem questionáveis".
O NYT lamenta que seus correspondentes acreditaram em informações de dissidentes do regime do ditador deposto Saddam Hussein, sem confrontação. Entre as causas das falhas, o jornal reconheceu que os editores deveriam ter pressionado os repórteres para serem mais céticos, ao invés da determinação em conseguir furos para o jornal.
Ahmed Chalabi , um dos mais importantes dissidentes do governo de Sassam é apontado por "plantar" as falsas informações e apresentar exilados e outras fontes sem credibilidade ao jornal. Vários artigos sobre um suposto arsenal químico, biológico e nuclear do ditador iraquiano foram publicados pelo NYT.
"Para complicar as coisas, os relatos dos exilados eram confirmadas por funcionários dos Estados Unidos convencidos da necessidade de se intervir no Iraque" e que agora se reconhecem eram informações erradas, afirmou o jornal.