Desde junho, quando tiveram início as manifestações populares, os casos de jornalistas agredidos e feridos por policiais militares explodiram na cidade de São Paulo. O número de agressões já beira a 100. Os repórteres fotográficos formam o maior número de vítimas. Um deles recebeu uma bala de borracha no olho, teve a visão prejudicada e ainda será submetido a mais duas cirurgias. Para tratar do tema, será realizada entrevista coletiva à imprensa na próxima segunda-feira (28/10).

Depois de cobrar insistentemente uma atitude das autoridades responsáveis, entidades de defesa dos jornalistas decidiram denunciar a alarmante situação à sociedade realizando uma coletiva de imprensa que acontecerá antes do ato público marcado para às 17 horas, com concentração na praça Roosevelt, região central de São Paulo, com posterior caminhada à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (rua Líbero Badaró, 39).
Além de jornalistas feridos e agredidos, participarão da coletiva o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), a Associação dos Repórteres Fotográficos de São Paulo (Arfoc/SP), a Associação dos Jornalistas Veteranos no Estado de São Paulo (Ajaesp), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT/SP).
Coletiva à imprensa
Tema: as recentes agressões aos profissionais de imprensa realizadas pela Polícia Militar paulista durante a cobertura de eventos públicos.
Quando: próxima segunda-feira (dia 28), a partir das 15h30
Onde: Auditório Vladimir Herzog do SJSP (Rua Rego Freitas, 530 – sobreloja - F: 3217-6299).
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