A Assessoria de Imprensa e Cerimonial da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) informou ao "O Jornalista", que "o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Jorge Armando Felix, e o diretor-geral da ABIN, Mauro Marcelo de Lima e Silva, só se manifestarão a respeito da reportagem da revista Veja após visita à Comissão de Controle da Atividade de Inteligência do Congresso Nacional".
Deu ou não?
A data da visita ainda não foi marcada pela Comissão. A edição da revista Veja, desta semana, afirma que "documentos secretos guardados nos arquivos da ABIN informam que a narcoguerrilha colombiana Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deu cinco milhões de dólares a candidatos petistas em 2002".
Barrigada?
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante, afirmou ontem (14/03), que são falsos os documentos apresentados como suposta prova de que o Partido dos Trabalhadores (PT) recebeu US$ 5 milhões das Farc.
“A análise dos documentos feita pela Abin demonstra cabalmente que os documentos não foram produzidos pela Agência”, disse Mercadante, que afirmou ter recebido as informações do ministro chefe do gabinete de segurança Institucional, general Jorge Armando Félix. “Ele me mostrou, com todas as evidências, que os documentos não são da ABIN, nunca foram produzidos pela ABIN”, completou.